DOIS ANOS DE RECANTO DAS LETRAS
E vinte e quatro meses se passaram. Foram dois anos aqui. Os restantes números não importam. Agradeço, particularmente, aos leitores do Brasil e de Portugal. Agradeço, mui carinhosamente, a cada recantista que lê e comenta meus textos. Também a quem lê e não comenta. Mas agradeço, de coração, a quem gosta verdadeiramente de ler meus textos, me incentiva a continuar e tem estado comigo nesta caminhada. Obrigada, amigos!
Se forem poucos, serão todos muito bem vindos, Se forem muitos, tanto melhor, que sejam bons, sinceros, verdadeiros. Juntos, na convivência fraterna, e na sinceridade, com os corações abertos, seremos fortes então. Se a vida é uma viagem curta, façamos dela um caminho alegre onde a tristeza e a solidão não tenham lugar.
Alguns amigos são como música: murmuram sons de cascata, suaves aos nossos ouvidos, ou orquestram a fúria dos oceanos, trazendo consigo o estrondo do trovão em dias de tempestade. Outros, são como o fogo: aquecem-nos, com embalos de ternura, no inverno dos dias, ou nos abrasam em contato avassalador.
É no rosto dos amigos que lemos o nosso envelhecer. E é em seus olhos que descobrimos centelhas de ternura, carinho, alegria, música e poesia, devolvidos ao nosso olhar.
A cada pessoa que esteve aqui... A cada um que caminhou comigo, me incentivou, me deu um abraço, me ofertou uma palavra de carinho e incentivo... A cada amigo que me trouxe a maviosa música da cascata, a melodia do mar revolto ou o eco do trovão, o meu muito obrigada pelas pegadas que comigo deixou na areia...
Um abraço a todos os escritores deste Recanto.
Não um abraço qualquer, leve, breve, sem emoção,
mas um abraço carinhoso, gostoso, apertado,
em cada um de vocês, no corpo e no coração.
Não um abraço qualquer, leve, breve, sem emoção,
mas um abraço carinhoso, gostoso, apertado,
em cada um de vocês, no corpo e no coração.
A CADA POETA DESTE RECANTO
Guardado, em concha, com mui carinho,
Trago nas mãos um punhado de letras,
Vinde abraçar-me, enquanto caminho,
Meio aos vossos jardins… Oh meus poetas!
Feitas de flor, são letras perfumadas,
Têm a fragrância dos frutos silvestres
(Framboesas, romãs, groselhas, amoras)
Decantada, sutilmente, por mestres.
Cada escritor que eu encontrei aqui
É um ser único, é verso feito de luz...
À vida e a Deus, eu já agradeci,
Por tudo o que me eleva e me conduz,
Pela poesia que traz paz e acalanto,
Por cada poeta deste Recanto…
Trago nas mãos um punhado de letras,
Vinde abraçar-me, enquanto caminho,
Meio aos vossos jardins… Oh meus poetas!
Feitas de flor, são letras perfumadas,
Têm a fragrância dos frutos silvestres
(Framboesas, romãs, groselhas, amoras)
Decantada, sutilmente, por mestres.
Cada escritor que eu encontrei aqui
É um ser único, é verso feito de luz...
À vida e a Deus, eu já agradeci,
Por tudo o que me eleva e me conduz,
Pela poesia que traz paz e acalanto,
Por cada poeta deste Recanto…
Ana Flor do Lácio
Agradeço aos amigos que me honram com o carinho de seus comentários e/ou interações. Vossa presença em muito enriquece e ilumina minha escrivaninha!
ANA FLOR DO LÁCIO
A qui é uma caminhada
N os versos nossa trilha
A ssim é que se brilha
F azendo esta jornanda
L aços vão se estreitando
O s amigos vamos conquistando
R egando este lindo jardim
D e flores e de frutos em fim
O s dois anos é só o começo
L ivre, continuará sem tropeço
A nos presentear com seus versos
C riando na magia deste universo
I nteragindo com vários amigos
O nde te acolhemos em nossos abrigos.
(Angelica Gouvea)
Pego carona nos raios do sol
Para contigo comemorar!
És poetisa de escol
Neste Recanto a brilhar!
(Rosa Serena)
SEGUE, VAI... POETA:
Atente-se para os versos
Palavras guardadas em fundo de gavetas
não dobram caminhos
Sabe-se que a inspiração
está a espreita numa curva qualquer
Atente-se!
Pois a poesia urge
Segue!
Fazes tuas as estradas
Com palavras versadas
Na ponta da língua
conquistarás mundos.
(Dito)
A scendentes sentimentos nos envolvem,
N otadamente, este carinho que emanas...
A gradeço aos Deuses tua presença, Ana...
F elicidade plena, lendo-te, tenho sentido...
L egado dos céus, que nossos poetas recebem,
O rnando nossas vidas, e de todos procedem,
R ecorrentes elogios, a ti dedicados e merecidos...
(Jacó Filho)
A Flor do Lácio é extensa
E transcende a poesia:
Verseja, posto que pensa,
Pensando em grande quantia.
(Matheus de Souza)
Há quem brilha demais
Você é escolha de Deus
Poesia, suspiros e ais
N.Senhora e os filhos seus.
Tua poesia fica na memória
Do poeta sentimental
É do mundo sua história
Como você não tem igual.
Tua poesia em minha vida
Foi o mais lindo sonho
É mil vezes querida
As frases que componho.
(Helmuth da Rocha)
A_miga incomparável
N_este recanto encantado,
A_mada és por todos!
F_lor da primavera
L_aboriosa és da arte
O_dorificos frutos produzes
D_inâmica e acolhedora
O_nde chegas esparge alegria...
L_ivre alças teu voo
A_té os limetes da criatividade
C_iente do dom que tens
I_luminada, iluminadora
O_lha, comtempla, reinventas a vida...
(Teca)
Tuas letras bem escritas em teus versos
são como flores que compõe belo jardim
trazendo aos leitores mundo imerso
essas cores e perfumes tão assim
(Alves Poeta)
Que as pétalas dessa flor
não deixem jamais de exalar seu perfume
para que nós recantistas possamos
delas sentir seu aroma.
(Bridon)
AMOR
Odir Milanez
Pedir amor
é um gesto de humildade.
Negar a quem o pede,
é humilhante.
Perder um grande amor
é navegar sem bússola e sem prumos,
é a perdição dos sentidos e dos rumos,
é olhar o nada ao desejar ver tudo,
no imenso vazio de si mesmo.
É rondar o infinito,
andando a esmo,
é o fim da crença
a todo o compromisso.
Perder um grande amor,
é, simplesmente,isso.
(JPessoa/PB/06.08.2012/oklima)
ANA
A notar
N ada
A lém do amor
(Fernando Tanajura)
Mas quero-te presentear
Com maos cheias de camélias
Aqui aprendi a te amar
Entre mensagens tao singelas
Cruzamo-nos nas nossas letras
Escritas com tanta paixão
Quando nos avistamos tocam trombetas
Une-nos o mar do nosso coração
Envolve-nos o olor da maresia
As asas duma gaivota
E a bandeira sem igual
Com cheirinho a rosmaninho
Do nosso querido Portugal
(Mariamar)
Ao enxergar até onde o olhar alcança
Nas terras em que a língua portuguesa é pura
Além da imaginação lá está a Flor do Lácio oculta.
Fonte de inspiração que no RECANTO se inflama
Ladrilhas em versos os caminhos dos sentimentos
Onde a poesia passeia todos os dias
Ricas são suas expressões.
(Jamaveira)
Tu és como a flor da açucena
A espalhar beleza plena
A luz divina que brilha no céu
O doce sabor de mel.
(ChicoMesquita)