Auto da vida
(pseudônimo:Aprendiz Parnanguara)
A morte ceifa velhos e crianças,
É inevitável castigo, a mais dura pena,
Sob outra ótica, descortina-se nova cena,
Nada é capaz de tolher as humanas esperanças!
Neste teatro, de belas e trágicas danças,
Viver bem é sentir o perfume da alfena,
Dar os braços com quem se contracena,
Jamais ter medo das escuras mudanças!
No palco, a realidade nos escarnece,
Não importa o papel que irei desempenhar,
Mesmo que ela pareça ser o fim da peça,
O que recebo com gratuidade, o ser enobrece,
O amor é floresta densa, nela vou me embrenhar,
A morte é fim de ato para que outro auto aconteça...
(pseudônimo:Aprendiz Parnanguara)
A morte ceifa velhos e crianças,
É inevitável castigo, a mais dura pena,
Sob outra ótica, descortina-se nova cena,
Nada é capaz de tolher as humanas esperanças!
Neste teatro, de belas e trágicas danças,
Viver bem é sentir o perfume da alfena,
Dar os braços com quem se contracena,
Jamais ter medo das escuras mudanças!
No palco, a realidade nos escarnece,
Não importa o papel que irei desempenhar,
Mesmo que ela pareça ser o fim da peça,
O que recebo com gratuidade, o ser enobrece,
O amor é floresta densa, nela vou me embrenhar,
A morte é fim de ato para que outro auto aconteça...