NA NOITE... (SN36)
A dor enrigesse o peito, transpassa feito lança
Unge a alma, queima no ímpeto da lembrança.
Desventuras invadem os íntimos mares d'alma
Como procela inesperada a embarcação balança.
Horas ociosas dilaceram pensamentos, atentos.
A madrugada sem afronte tange longe, horizonte.
Crepita raios ígneos, longínquos, sutis filamentos
Por certo ainda inquieta se deita nas asas da noite.
Escolha, uma defesa da vida.
Escolhida, não foi tolhida.
Parâmetro? - Destruída.
Fisgam as larvas do vulcão.
Rasgam as sombras da solidão.
Cai o branco véu, amanheceu!
A dor enrigesse o peito, transpassa feito lança
Unge a alma, queima no ímpeto da lembrança.
Desventuras invadem os íntimos mares d'alma
Como procela inesperada a embarcação balança.
Horas ociosas dilaceram pensamentos, atentos.
A madrugada sem afronte tange longe, horizonte.
Crepita raios ígneos, longínquos, sutis filamentos
Por certo ainda inquieta se deita nas asas da noite.
Escolha, uma defesa da vida.
Escolhida, não foi tolhida.
Parâmetro? - Destruída.
Fisgam as larvas do vulcão.
Rasgam as sombras da solidão.
Cai o branco véu, amanheceu!