soneto do dever cívico

Aproxima-se em ruidosa magnitude,

O dia glorioso, do forçado civismo!

E quem dera que o perverso cinismo,

Forçado também fosse a mudar de atitude.

E que as raízes perdidas da virtude,

Ressurgissem, num ato de heroísmo!

E as quimeras do vão patriotismo,

Se tornassem em real vicissitude.

Pois, enfadados, temos assistido,

Num palco repleto de impostores;

Um espetáculo deveras corrompido!

Oxalá, que os nossos clamores,

Algum dia nos seja atendido,

E finde esse circo de horrores.

Edson

edsongs
Enviado por edsongs em 31/07/2012
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