soneto do dever cívico
Aproxima-se em ruidosa magnitude,
O dia glorioso, do forçado civismo!
E quem dera que o perverso cinismo,
Forçado também fosse a mudar de atitude.
E que as raízes perdidas da virtude,
Ressurgissem, num ato de heroísmo!
E as quimeras do vão patriotismo,
Se tornassem em real vicissitude.
Pois, enfadados, temos assistido,
Num palco repleto de impostores;
Um espetáculo deveras corrompido!
Oxalá, que os nossos clamores,
Algum dia nos seja atendido,
E finde esse circo de horrores.
Edson