Insônia e poesia
 
Detive a ansiedade no velho coração
 Tempo que de inquietação gritava
Mas ele nem ouviu a minha petição
 Intenso o amor ainda o despertava
 
Lá fora olhando a noite enluarada
Como boêmio em noite taciturno
Silente ouvia algum cantar noturno
Na placidez da escuridão calada
 
Imaginando em tudo meu momento
O outono o cair das folhas ao vento
Era uma estação de um tempo findo
 
Vivi o amor em todos seus momentos
Relicários de amoções idas ao vento
Já sonolento vejo madrugada vindo