Olhos Pantaneiros
Edir Pina de Barros
Nos seus olhos pantaneiros
- por entre sombras e lumes -
vi lambaris em cardumes,
nadando alegres, faceiros.
Nos aguapés, seus volumes,
- de tanta vida, os celeiros -
vi araras, colhereiros
a cantar velhos queixumes.
Nos seus olhos vi ninhais
onde dormem passarinhos
aguardando o amanhecer.
Eu vi muito, muito mais
no espelho desses olhinhos:
vi sua essência, seu ser.
Brasília, 31 de julho de 2012.
Poesia das Águas, pg. 42
Sonetos selecionados, pg. 66
Edir Pina de Barros
Nos seus olhos pantaneiros
- por entre sombras e lumes -
vi lambaris em cardumes,
nadando alegres, faceiros.
Nos aguapés, seus volumes,
- de tanta vida, os celeiros -
vi araras, colhereiros
a cantar velhos queixumes.
Nos seus olhos vi ninhais
onde dormem passarinhos
aguardando o amanhecer.
Eu vi muito, muito mais
no espelho desses olhinhos:
vi sua essência, seu ser.
Brasília, 31 de julho de 2012.
Poesia das Águas, pg. 42
Sonetos selecionados, pg. 66