China
Enquanto a vejo saltitante e viva,
viva e peralta, inteligente e amiga...
Alegre como o sol que doura a espiga,
como a tigresa, destemida e altiva...
Enquanto ainda és uma alvorada!...
Que és graça, singeleza... Que és carícias
ocultas, sorrateiras, nas delícias
dessa pelúcia, negra e acetinada!...
Venho cantar-te nestes pobres versos,
e te flagrar correndo o apartamento,
rosnando contra a chuva ou contra o vento...
Ou contra os barulhinhos mais diversos...
Enquanto és viva e caminhar procuras
cercada de atenções e de ternuras...
Brasília, (DF) fevereiro de 2012.