China

 
Enquanto a vejo saltitante e viva,
viva e peralta, inteligente e amiga...
Alegre como o sol que doura a espiga,
como a tigresa, destemida e altiva...
 
Enquanto ainda és uma alvorada!...
Que és graça, singeleza... Que és carícias
ocultas, sorrateiras, nas delícias
dessa pelúcia, negra e acetinada!...
 
Venho cantar-te nestes pobres versos,
e te flagrar correndo o apartamento,
rosnando contra a chuva ou contra o vento...
 
Ou contra os barulhinhos mais diversos...
Enquanto és viva e caminhar procuras
cercada de atenções e de ternuras...
 
Brasília, (DF) fevereiro de 2012.
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 31/07/2012
Código do texto: T3806200
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