Louco
Cinzas, faíscas do pouco.
Do restolho bagaço de acalanto
No jazigo da alma o pranto
Dura o absinto louco
Esvaído de si, rouco.
O eco sofismado no canto
Não contido amainado do tanto
Que na vastidão apraz mouco
Cacos, dos retratos estilhaços.
Retalhos rasgados de mim
Ao cruciante amor execrado
Campeio até os pedaços
Não acho razão, acresce o fim.
Tudo volvendo, em volta calado.