Soneto do retorno ansiado

Meus olhos vislumbram o mar

De cabeças ao meu redor

Mas a uma só quero encontrar

Pra que não me sinta pior

Meu interior se agonia

Se forma um nó na garganta

Minha alma permanece fria.

És tu lá, que se levanta?

Achei-te! Ah, finalmente!

Aos solavancos e encontrões

Cruzo este mundo de gente

Saudade se amontoou

Despejo-a em borbotões

Sobre aquele um que voltou.

(escrito em 25/08/2008)