À espera da sorte.

Triste, meus olhos vão recolher

A paisagem de antes do nascer

Do Sol, que ilumina meu querer

Aquela que dorme em teus braços ser.

Por que tão longe de meu afago ficas?

Não, não quero outro homem, outra vida.

Quero a eternidade da existência que brinca

De morrer nos que a sentem como cilada.

Essa cilada não é feita por quem a sente

Nem por quem se sente, mas pelo sentimento.

É a eternidade que dura até a morte.

A tristeza que nos vêm à mente

Não passa de disfarce do momento

Em que mais gostamos de esperar a sorte.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/07/2012
Código do texto: T3803438
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