«O livro é um mudo que fala, um surdo que responde,
um cego que guia, um morto que vive»
(Pr. António Vieira)
O PÓ DOS LIVROS
Nas prateleiras das velhas estantes,
Enquanto o tempo passa, vão ficando,
Lá no alto, os silenciosos gigantes
A mudança dos tempos observando…
Sob o pó do tempo, quase invisível,
Um nome tento ler, já quase apagado:
Camões, Pessoa, Hesse, Maquiavel?
Veríssimo, Florbela, Eco? ...Machado!
Os livros ficarão até se desfazerem,
Enquanto passamos, nós e a vida.
O pó acumula-se, as folhas escurecem,
As aranhas bordam teias na lombada...
Livros são amigos a quem devo gratidão,
O cheiro de seu pó é joia em minha mão.
Ana Flor do Lácio
Nas prateleiras das velhas estantes,
Enquanto o tempo passa, vão ficando,
Lá no alto, os silenciosos gigantes
A mudança dos tempos observando…
Sob o pó do tempo, quase invisível,
Um nome tento ler, já quase apagado:
Camões, Pessoa, Hesse, Maquiavel?
Veríssimo, Florbela, Eco? ...Machado!
Os livros ficarão até se desfazerem,
Enquanto passamos, nós e a vida.
O pó acumula-se, as folhas escurecem,
As aranhas bordam teias na lombada...
Livros são amigos a quem devo gratidão,
O cheiro de seu pó é joia em minha mão.
Ana Flor do Lácio