Lei de morte interfere na vida
Não há como esclarecer uma solidão
Trazida por um corpo inerte no leito
É estrela que se ofusca no coração
Entre o céu e terra rege o preceito.
É preciso que exista límpida visão
Dessa que despe e clareia o peito
É preciso que a alma voe em emoção
A boca não dite nenhum conceito.
Tempo de reflexão sem preconceito
É sucinto que da ruína brote o botão
Que ele arquitete assim do seu jeito.
A morte leva a vida aqui desse chão
Sua asa negra deixa lagrima: é feito
Desejos se desesperam na escuridão.
Uberlândia MG