Cemitério Lôbrego

Andejo a ponderar, pranteando agruras

Em madrugadas gélidas, sozinho,

Errando por um tétrico caminho

Que torna as minhas noites mais escuras.

Contemplo, num perene desalinho,

Uma aura matizada de tristuras,

Que envolve as plangitivas sepulturas

E faz o meu respiro ser daninho…

As aflições a cada instante aumentam,

Conforme as almas tristes me atormentam,

Por corredores frios e medonhos.

Vagueio, numa angústia colossal,

Num cemitério lôbrego, no qual

Se quedam, inumados, os meus sonhos…

28 de julho de 2012

Alysson Rosa
Enviado por Alysson Rosa em 28/07/2012
Reeditado em 09/11/2012
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