aquele homem que chorava, já não chora mais

Há um vazio que preenche-me tão cedo.

Das coisas poucas, que não faço desde o fim

Da rendição da minha palavra, feita assim

Que o sol se pôs e abriguei-me no meu medo.

Conduzo meus passos em traços de segredo

Há milhas de distância de dentro de mim.

Volto pro espaço do tempo d’onde vim

Pro último ato que falta nesse enredo.

Se existira algo vivo batendo em meu peito

Não mais sobrevive, só resta o trauma

E viver só se torna um forçado direito.

Vinde fria saudade, me abraça em tua calma

Pois o que nunca fiz, jamais há de ser feito.

Um salve pros fracos de corpo e de alma!

Rivaldo Júnior
Enviado por Rivaldo Júnior em 27/07/2012
Código do texto: T3800777
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