SINTO UMA DOR DANADA
                   QUANDO VEJO CELADO...
                   O VENTRE DA VACA MALHADA
                  QUE COSPE O MATO RUMINADO.

                  DO CAPIM COLONHÃO CEIFADO
                 PELA FOICE E PELA ENXADA
                 NAS BANDAS DA FAZENDA
                 PELO SUOR DERRAMANDO.

                DO SERTANEJO DESACORÇOADO
               COMENDO O CAPIM DURO QUEIMADO
               AO PASSAR SENIL PELA VIDA NA ILUSÃO.

             NA QUERMECE DA MATRIZ SEM PERDÃO
            SEM TER MEDO DA DOR  NA CONFISSÃO
           AO ALIMENTAR SERVIL O NOVO PATRÃO. 






 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/07/2012
Reeditado em 06/10/2013
Código do texto: T3797436
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