Sempre se fala luz ao fim do túnel
Por que creditar a controvérsia
E aceitar a límpida luz de cinzel
Farsante no cunho de inércia
 
Cadeiras que giram a dançar
Solteiras frustradas a valsar
Ou livres donzelas no breu
Sonham ainda com seu apogeu
 
Certeza ou riqueza, fitar
Cordial ou fraco, sorri
Mesmo no preto a fugir
 
Tombados, cansados a rir
Na própria escuridão morri
Não sei a qual cova deitar...

 
Adam Poth
Enviado por Adam Poth em 25/07/2012
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