Sempre se fala luz ao fim do túnel
Por que creditar a controvérsia
E aceitar a límpida luz de cinzel
Farsante no cunho de inércia
Cadeiras que giram a dançar
Solteiras frustradas a valsar
Ou livres donzelas no breu
Sonham ainda com seu apogeu
Certeza ou riqueza, fitar
Cordial ou fraco, sorri
Mesmo no preto a fugir
Tombados, cansados a rir
Na própria escuridão morri
Não sei a qual cova deitar...