DA INFÂCIA À PUBERDADE
Quando passas na rua nem me atino,
Eu tenho agora um amor a quem me entrego...
Fora contigo coisas de menino:
Eu te amei no passado e eu não nego...
E hoje vivo apenas das lembranças
De um amor tão doce e divino,
Amar como eu amei na minha infância
Fora apenas pra mim um desatino...
Toda criança ama de verdade
E envolveM-se no amor doces ternuras...
Depois nos vem a tenra mocidade
E o amor se perde ao doce de outras juras,
E chega-se então na puberdade,
E faz-se o amor tão doce em loucura.