ASSÉDIO

Uma pagã assediou um nobre,

Demonstrando a alma pobre,

Alegrando o desejo frade,

Deixando ignorar o poder.

Caiu num precipício infindo,

Enquanto descia suspirando,

Não via o fim sumindo,

Da vida estava saindo.

Castigo sem juras procuras,

Calado em fortes agruras,

Soltando fogos perduras.

Nasce enfim o bastardo,

De alguém que lhe é fardo,

Deixando a verdade pardo.

28/06/05 18:41h

Caper
Enviado por Caper em 13/02/2007
Reeditado em 22/09/2014
Código do texto: T379526
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