ASSÉDIO
Uma pagã assediou um nobre,
Demonstrando a alma pobre,
Alegrando o desejo frade,
Deixando ignorar o poder.
Caiu num precipício infindo,
Enquanto descia suspirando,
Não via o fim sumindo,
Da vida estava saindo.
Castigo sem juras procuras,
Calado em fortes agruras,
Soltando fogos perduras.
Nasce enfim o bastardo,
De alguém que lhe é fardo,
Deixando a verdade pardo.
28/06/05 18:41h