É bom demais!

Pra fazer-se soneto não é difícil

E torna-se um vício pra quem faz

Me apraz a sensação deste artifício

Não é suplício! Ah, fazê-lo é bom demais

E ademais não precisa estar no hospício.

Esse exercício meio louco sai num zás

Todo gás queima na mente, um epinício

Aos ofícios dos poetas... Universais.

Mais e mais se inventa e nele cabe

Não há quem acabe e tudo cabe num soneto.

Dois quartetos dois tercetos nesta sebe

Que embebe de ilusão cabeça e peito.

Sempre afeito às fronteiras do juízo

Aonde brotam os versos, de improviso...

Josérobertodecastropalacio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 24/07/2012
Reeditado em 28/07/2012
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