O SILÊNCIO QUE NÃO SE CALA!
A voz secreta que me acolhe e chama
Que me incita que me faz viajar
Não há de ser a voz do amor e drama,
[que o amor é drama na trama d’amar!]
Na noite que se esconde co’a ilusão,
Que o universo conspira e me afogueia...
E o doce idílio puro e sem razão
Enrosca-me nos fios dessa teia!
Oh, gosto extravagante de meu gosto!
Capricho que me toma toda noite!
P’ra que amanhecer!? P’ra que esse reposto!?
Deixe-me ser eterna flor-da-noite!
Mas, amanhece! Meu sonho adormece!
E a voz do amor não dorme e nem se esquece!