Sem pena.
O escritor aquele tal esteta
Disserta sobre tudo com sua pena
E encena o momento que soneta
Para em terra analfabeta cumprir sina.
E nessa arena luta e se completa
E planta e colhe antes da quarentena
U’a açucena a colorir sua meta...
Segue a métrica sem usar trena.
E tem a poesia como crença
Aquele escritor que, de nascença,
Trás o gene da poesia em seu sangue.
E vai e volta feito um bumerangue
Espalhando a poesia ao seu leitor,
Sem pena... A pena virou computador.
Josérobertodecastropalácio