Sem pena.

O escritor aquele tal esteta

Disserta sobre tudo com sua pena

E encena o momento que soneta

Para em terra analfabeta cumprir sina.

E nessa arena luta e se completa

E planta e colhe antes da quarentena

U’a açucena a colorir sua meta...

Segue a métrica sem usar trena.

E tem a poesia como crença

Aquele escritor que, de nascença,

Trás o gene da poesia em seu sangue.

E vai e volta feito um bumerangue

Espalhando a poesia ao seu leitor,

Sem pena... A pena virou computador.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 22/07/2012
Reeditado em 19/09/2013
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