FRIO INVERNAL
No inverno a solidão retalha
Corta qual um fio de navalha
Nos trêmulos lábios dormentes
Que clama por beijos ardentes.
O peito aspira o hálito gelado
Suspira o triste coração alado
No abraço quente se inflama
No corpo se acende uma chama.
O monte se cobre de névoa branca
A alma tira a chave de sua tranca
Aquece o desejo na sua entranha.
Fulge o amor sob o alvo lençol
Agita-se da madrugada ao arrebol
Aquecendo o cortante frio invernal.
No inverno a solidão retalha
Corta qual um fio de navalha
Nos trêmulos lábios dormentes
Que clama por beijos ardentes.
O peito aspira o hálito gelado
Suspira o triste coração alado
No abraço quente se inflama
No corpo se acende uma chama.
O monte se cobre de névoa branca
A alma tira a chave de sua tranca
Aquece o desejo na sua entranha.
Fulge o amor sob o alvo lençol
Agita-se da madrugada ao arrebol
Aquecendo o cortante frio invernal.