MELÍFERO VENENO
Quando chegas donairosa me alucino
Nos meus olhos fulge a chama do pecado
Pelo charme totalmente embriagado
Mostra a face teu amante libertino
O apetite que me toma é incontido
Nos pensares teu encanto é soberano
Nesse aroma entorpecente, ledo, plano
Por lascivas fantasias seduzido
Ansiando pelos beijos perco o sono
Meus desejos descortino, não te iludo
De teus lábios divinais quero ser dono
Só contigo, meu amor, sinto-me pleno
Sei que sorvo a cada toque no veludo
Os sabores do melífero veneno