SENTIDO DA VIDA

Fosse eu um outro que não eu

Esta sombra desacompanhada

Que caminha negaceando no breu

Sem propósito, os espaços do nada

Seria eu verdadeiro, no mesmo invólucro

Em todos os seculos do futuro

Se alguma coisa não vazasse de dentro de mim

Quando não escrevi o seu nome nos muros

Porque o amor teria me dado sua mão

Para atravessar as fissuras da existência

Já que somente o amor calcina a ferida

Por isso almas só saem das amarras

Encontram sua alma gêmea e se completam

Porque amar é o único sentido da vida!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 16/07/2012
Reeditado em 04/06/2016
Código do texto: T3780408
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