UM AMOR PRA ESQUECER. Soneto- 179.
Foi um daqueles sonhos tão lindo,
Que um dia chegou a meu coração,
E nesse sonho cheio de fascinação,
Falsa alegria abraçou-me sorrindo.
Tão pouco tempo durou essa alegria,
E esse sonho passou-se como vento,
As suas carícias hoje são tormentos,
De um coração que fenece na agonia.
A ingratidão que abateu o peito meu,
Deixou marcas do sonho que morreu,
Levando assim a essência do meu ser.
Hoje sem sonhos vida de melancolia,
Um sentimento apenas de fantasia,
Infiel amor que procuro esquecer.
Cosme B Araujo.
15/07/2012.