VAIDADE DAS VAIDADES



De que valem o orgulho e a prepotência
Se na vida terrena tudo passa
E a morte iguala a todos na desgraça
Desfechando o seu golpe sem clemência?

A beleza que alimenta a vaidade
Decompõe-se no frio da sepultura.
E os germes destroem a formosura
Do corpo inerte, com voracidade.

Nessa hora de nada vale a riqueza,
Ser famoso popstar ou majestade
Tudo se acaba, só fica a saudade!

Os demais logo esquecem, com certeza,
Da figura prepotente da alteza,
mas reproduzem a mesma vaidade...