Soneto da poesia.
Tens me levado tão longe, cara poesia!
Tão longe, onde os homens não vão!
Mas ainda navego ao sabor da maresia
procurando um porto para atracar o coração!
Tens asas e adornos e fantasias
tens a vara dos desejos e ilusões
tens feitiços, poções e magias
que fazem ferver a alma das paixões!
E tens tanto ainda por desvendar
e tantas musas estão ainda por cantar
que não sei o que será de mim...
Empresta-me o teu poder de criação
deixa que eu toque a tua vara de condão
para que eu possa atingir esse fim...