Escuridão

À noite na alma; arremete a ceguidade.

O escuro do isolamento a faz ignorante

O corpo e cerne se jogam a adversidade

Permanece o abismo de treva infectante!

Precisa-se ter a urgência de uma lucidez.

Abissal o blecaute que chega e deprime

No fim do túnel do coração há sensatez

Que acende a noite que a alma reprime!

O brilho falso não leva a lugar nenhum

A estrela perde essa luz na encruzilhada

O sonho é enterrado a beira da estrada!

Ligue sua estrela, ela tem uma luz própria.

Proíba o universo escuro que dele e arde

Ilumine o agora na espera do mais tarde!

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 14/07/2012
Código do texto: T3777669
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