Êxtase

Quando me compartilhou o teu doce figo,

Um grito surdo é o obrigado que eu digo,

Todo meu juízo e razão ficam em rodízio,

Pois sou discípulo de Priapus e Dionísio.

Meu arco busca acertar a tua doce maçã,

Para conquistar de vez beleza tão louçã,

Mas tua castidade mostrada no arminho,

Revela a tantra trilhada no teu caminho.

A teia que denota dessa vida o samsara,

Aprisiona quem usa, mas também sara,

Pela mistura de prazer e dor que repara.

Vou ao nirvana e derrama a cornucópia,

Nessa hora meu chakra não é uma cópia;

A iluminação me leva viver essa utopia.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 14/07/2012
Código do texto: T3776967
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