AS RUAS MORREM DE CARINHO

As ruas morrem de muito carinho.

Nas avenidas de tristeza também,

onde um fio de esperança que provém

se descobre pelo canto do caminho!

Na esquina ao lado, um passarinho,

Canta alegremente como alguém

Entretanto, passa o vento por bem

À escuta do silêncio daquele ninho!

E um casario soturno e triste,

Adormecia do sonho que persiste

Naquela tarde que acorda co' alegria!

Porém as estradas levantam os braços

ao encontro do universo dos espaços,

Qu' este desejar, não é fantasia!

Luís de Sousa Oliveira

5.4.2012

TÓLU
Enviado por TÓLU em 13/07/2012
Reeditado em 08/08/2016
Código do texto: T3775604
Classificação de conteúdo: seguro