AS RUAS MORREM DE CARINHO
As ruas morrem de muito carinho.
Nas avenidas de tristeza também,
onde um fio de esperança que provém
se descobre pelo canto do caminho!
Na esquina ao lado, um passarinho,
Canta alegremente como alguém
Entretanto, passa o vento por bem
À escuta do silêncio daquele ninho!
E um casario soturno e triste,
Adormecia do sonho que persiste
Naquela tarde que acorda co' alegria!
Porém as estradas levantam os braços
ao encontro do universo dos espaços,
Qu' este desejar, não é fantasia!
Luís de Sousa Oliveira
5.4.2012