SONETO PARA:
Passas na rua, em todos os quitais
Há flores perscrutando pelos muros,
Apenas elas querem ser iguais
Ao teu olhar divino meigo e puro.
Passas na rua, E cismam-se os perfumes
Ao encantado doce do teu cheiro,
E aos olhares foges prisioneira
Das cenas de amor e de ciúmes.
E quem te vê atende ao teu encanto...
E cai no umbral ternura feito em prantos...
E todos os olhares vão contigo...
E passas. Ficam apenas nostalgias
De uma razão desfeita em quem te via...
E eu também provei este castigo.