Oh! céus de Deus e seu poder infindo
As cenas que meus olhos veem ainda
As vezes choro ou riso me confinda
Mixto paraiso ou o lagar dos perdidos
 
Em dia e noite a presença é por certo
Da dual face da miséria e da riqueza
Da doença ou sáude feiura ou beleza
Contratempo no oásis ou árido deserto
 
Daqui eu avisto o céu e suas nuances
Aqui um fundo abismo de pensamentos
Sinto a saudade passada dos momentos
 
Retirante destino estou me recolhendo
Da vida já vi o suficiente e apredendo
E comigo a vida num coração batendo
 
Em tudo na vida que jamais entendo
Das fases erradas dos meus sentimentos