POBRES ALMAS

Pobres almas, almas pagãs

Viajantes nas sendas apagadas,

Almas perdidas nas longas jornadas

De noites eternais e falidas manhãs.

Almas esquecidas nas buscas vãs,

Pelo detentor das esferas cintiladas,

Almas esquecidas, almas inconformadas

Em suas tristezas, inimigas e irmãs.

Pobres almas ,pobres espectros,

Abandonadas nos siderais féretros,

Por terem levantado injurias.

São arrastadas pelos vagos do além,

Nomes altivos restringidos a ninguém,

Condenadas por suas próprias luxurias.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 11/07/2012
Reeditado em 09/02/2014
Código do texto: T3772549
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