Soneto 246: O calo que me cala!

Calo-me, sem ver o teu sorriso,

Dói por esse calo que ora piso,

Aliso o teu peito e até desliso,

Analiso e aceito o teu aviso!

Confisco o teu olhar e já me calo,

Arrisco o amor, fugiu pelo ralo...

Disfarço a minha dor, não falo...

Então, não venhas cantar de galo!

O talo dessa flor sim morreu...

De tanto desamor sofreu...

Só é teu, o amor que feneceu!

Apeteceu dizer-te as minhas dores...

Uma vida que não foi só de flores...

Horrores eu tive, até amores!

© SOL Figueiredo - 07/07/2012 – 16:01

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 10/07/2012
Código do texto: T3770541
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.