Pior das mortes

Desfalecido caí em prantos

Chamei morte a todos os cantos

Queria meu corpo frio e sem vida

Na minha mais triste toada perdida

As lágrimas molham os recantos

Fazem dos remédios, doces acalantos

Do éter, do álcool a justa saída

Por não ver como ter uma partida

Parei em meus maus bocados

Não ouvi mais tua voz carinhosa

Nem meus gritos já calados

Chamei os maus agouros virtuosa

Ainda busco por escoras e cajados

Para poder sair de tal morte permiciosa.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 10/07/2012
Código do texto: T3770436
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