CONVITE
CONVITE
Eu te convido a vir olhar o mundo
daqui do nobre plano da ternura,
onde a dor, onde o pranto, onde a amargura
falecem sob a luz do amor profundo.
Eu te convido, ao menos num segundo,
provar da doce taça da ventura;
sorver, da poesia sempre pura,
o vinho de um amor casto e fecundo.
Basta ter coração, um peito em flor,
talvez uma saudade, um sentimento
e não medir esforços nem favor
para afastar, da vida, o sofrimento.
Deixa em rimas no espaço o teu amor
ser conduzido ao mundo pelo vento.
Gilson Faustino Maia