SE O AMOR É TUDO

E em meu peito premiste tuas tetas

E todos os elétrons se eriçaram

No aveludado ninho do meu leito...

Paramos, e os teus beijos me roubaram

Do inculto celibato meus desejos...

Caí na armadilha do teu corpo,

De tanto me entregar quase vi morto

Ao dar-me ao doce instinto do teu beijo.

Porém fora pra mim maior loucura...

Te amar fora o mais doce dos meus dias,

E tudo me ensinaste com a ternura...

Deitei, após o amor, livre em teus braços

E revivi ali as fantasias

Que apenas eu senti no teu regaço.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 09/07/2012
Código do texto: T3769264