Pintura do Google
Ariadne e Bacco, em tela do pintor neoclássico Antoine-Jean Gros.
SIMPLÓRIO
[CCCXLII]
Era simples falar, em tempos idos,
que do amor não provara no passado;
hoje, entanto, são fatos já vencidos,
e proclamo: Mudei, quão fui mudado!
Pela tal mosca azul fui ferroado?!...
Até digo à mulher dos meus sentidos
que, por ela, fiquei mais que abobado,
e não posso sequer dar desmentidos.
Quem avesso me via aos sentimentos,
do arrogante limítrofe e tão cético,
com certeza de mim furtava tentos.
Pois talvez se dissesse o mais notório:
– Esse aí, sem amar, é muito hermético.
Menestrel, já não passa de um simplório!
Fort., 09/07/2012.
Ariadne e Bacco, em tela do pintor neoclássico Antoine-Jean Gros.
SIMPLÓRIO
[CCCXLII]
Era simples falar, em tempos idos,
que do amor não provara no passado;
hoje, entanto, são fatos já vencidos,
e proclamo: Mudei, quão fui mudado!
Pela tal mosca azul fui ferroado?!...
Até digo à mulher dos meus sentidos
que, por ela, fiquei mais que abobado,
e não posso sequer dar desmentidos.
Quem avesso me via aos sentimentos,
do arrogante limítrofe e tão cético,
com certeza de mim furtava tentos.
Pois talvez se dissesse o mais notório:
– Esse aí, sem amar, é muito hermético.
Menestrel, já não passa de um simplório!
Fort., 09/07/2012.