Poesia das águas (1)
Edir Pina de Barros
As águas murmurantes das cascatas
falam de amor e sonhos inconfessos,
poemas que não foram nunca expressos,
mas viçam no silêncio, dentro as matas.
Levadas, pelas brisas, as sonatas
provindas do murmúrio, em seus recessos,
dos seixos, que se forjam nos processos
das águas que, vencendo mil bravatas,
vão encontrar o mar, o seu destino.
E nesse encontro ímpar, fascinante,
novos poemas: águas a escumar.
E sob o céu azul se escuta um hino
que nasce da beleza desse instante
do grandioso encontro com o mar.
Brasília, 8 de Junho de 2012
Livro: Poesia das Águas, pg. 76
Edir Pina de Barros
As águas murmurantes das cascatas
falam de amor e sonhos inconfessos,
poemas que não foram nunca expressos,
mas viçam no silêncio, dentro as matas.
Levadas, pelas brisas, as sonatas
provindas do murmúrio, em seus recessos,
dos seixos, que se forjam nos processos
das águas que, vencendo mil bravatas,
vão encontrar o mar, o seu destino.
E nesse encontro ímpar, fascinante,
novos poemas: águas a escumar.
E sob o céu azul se escuta um hino
que nasce da beleza desse instante
do grandioso encontro com o mar.
Brasília, 8 de Junho de 2012
Livro: Poesia das Águas, pg. 76