A ÚLTIMA LUZ DA TARDE MORRIA

A última luz da tarde morria,

tão docemente naquela escuridão

E um rio adormecia ao Sol então,

Quando o mar chora e se ria!

Naquele arvoredo o rio dormia,

Numa cama ou mesmo num colchão

Onde o vento roubava d'esticão,

Todo o sonho da noite que se perdia!

Numa floresta que s'esperguiçava

Com seus braços da madrugada

E as ervas daninhas ouviam a voz!

Do sussurrar do vento descontente,

Quando à tardinha mesmo toda a gente

se indignava e revoltava como todos nós!

Luís de Sousa Oliveira

04/04/2012

TÓLU
Enviado por TÓLU em 07/07/2012
Reeditado em 09/08/2016
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