A LUZ E A MARIPOSA.soneto-171.

Voa sem nenhum temor frágil mariposa,

Sob o encandear de um aceso candeeiro,

Com certeza não entende que tal coisa,

Pode de repente se tornar seu pesadelo.

A cada volta que persiste em contornar,

Sem perceber de tal chama se aproxima,

Só desperta quando as asas vir queimar,

Na estranha luz que a pobre ser fascina.

Pobre animalzinho indefeso e sem valor,

De vida anódina exposta ao frio e calor,

Traz aos seres inteligentes grande lição.

É um exemplo completo de insanidade,

Que nos arremete a extrema ansiedade,

Quando a loucura se apossa do coração.

Cosme B Araujo.

07/07/2012.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 07/07/2012
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