FLORIDOS E DESERDADOS
 Marco Aurelio Vieira, José Edward Guedes e Edir Pina de Barros


Ah... quanto eu amo a vida e seus floridos!
Mas sei, rasteja a dor nos descampados
e se me iludo às vezes, são descuidos,
pois sei que a vida esquece os deserdados. 

Culpo o poder, a ânsia do dinheiro,
almas que, enfim, só pensam na matéria,
e geram, sem pudor, a vil miséria
que espalha, sem cessar, no mundo inteiro.

É de união e amor que precisamos
e repartir os bens com os hermanos,
que nada têm e estão passando fome

não só de pão, também da educação,
bem como dos florais do coração,
pois vida sem amor corrói, consome.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 06/07/2012
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