PORQUE TE DEMORAS. Soneto-168.
Se já não queres o amor que te ofertei,
E meus carinhos são por ti repudiados,
Os sentimentos que de ti tanto esperei,
São agonias em enfados transformados.
Por que adias em cumprir tua vontade,
Se aqui comigo nada mais te dar prazer,
Quando a razões dão lugar a insanidade,
É mesmo o fim não há mais o que fazer.
Parta sabendo que mataste um coração,
Que acreditava no poder de uma paixão,
Na expectativa de encontrar a felicidade.
Sei que esperas que implore este amor,
Embora me sinta transpassado pela dor,
Nem cicatrizes me farão sentir saudades.
Cosme B Araujo.
05/07/2012.