SOFREGUIDÃO
Doída é a solidão, não acalma
as lágrimas que não cessam
Perdas de entes insubstituíveis
Dor intensa na sôfrega alma...
Muito doído é não ter aconchego
Ser só, nas sombras, abandonado
Sem paz, saúde, amor ou sossego
Não ter amor sequer ser amado...
A saudade, amargor de um castigo
Das lembranças dos que se foram
Que haja consolo, carinhoso abrigo
Flashes belos passados na mente
Vidas esvaecidas se evaporam
Maltratam almas da pobre gente...