Como somos
Estamos caminhando em círculos
Dando passos sem direção, a esmo
Cada um de nós perdido em si mesmo
Apertamo-nos em cubículos
O anseio de ter é ridículo
Levando-nos à beira do abismo
Cada um tem o próprio cataclismo
Almeja o poder do báculo
Vivemos num mundo hipócrita
Sepulcros caiados é o que nós somos
Vivemos uma vida apócrifa
Há de surgir quem tem a prédica
O que vai salvar nossos cromossomos
Ainda que haja uma réplica