Os céleres ritmos nativos do tempo
Onde as estações evocam aquarelas
E guerras da vida borrões no relento
Estão as faces das mesmas paralelas
 
Arte em pinceladas nos áureos poentes
Onde em cantatas de pássaros festejam
E rios procelosos vertem as enchentes
Serpenteiam a terra em ritmo diferente
 
No limbo pedras que vergam barrancos
Como o homem caminha em seus trancos
Na matéria tateiam cegos na indiferença
 
Se ouvidos se alertarem em este indriso
Haverá resgate e salvação neste paraíso
O homem não andara cego no escuro
 
Carbonos compõem a magna essência
Evoluirão na mão de Deus nosso futuro