Soneto 239: Já não cabe em meu peito!
Queria ser a tua doce menina...
Dura sina, deste meu viver...
Já é a minha rotina, não te ter...
Amor que deixa louca, me alucina!
Feito ave de rapina, busco-te,
Em meio às colinas e ao luar...
Cânticos na campina, a sonhar...
Já não estás lá, até desejo-te!
Desejo vê-lo na realidade,
Amar-te em total intensidade,
Como fora em nossa mocidade,
Amor puro e com a tal liberdade!
Liberdade por amar desse jeito...
Verdade, já não cabe em meu peito!
© SOL Figueiredo
24/06/2012 – 10:55 - 11:03h