Soneto 238: A paz que o teu no meu ser já traz!
Eu tenho um doce amor em mim,
Viver assim, só e sem teu calor...
Não sei se é bom, nem se é ruim...
Eu passo as minhas noites a compor...
Sugiro até fingir, não te querer,
Conspiro em mentir, só p’ra te ter,
Prefiro te sentir aqui em meu ser,
Aspiro já fugir sem ter o teu viver!
Sei o quanto tua ausência é capaz...
Chorei tanto pela falta que me faz,
Sequei meu pranto por ti, portanto...
Sem encantos, em versos eu canto...
Meu amor que é tanto, tanto, tanto...
A paz que o teu no meu ser já traz!
© SOL Figueiredo
24/06/2012 – 09:20 – 09:32h