A SORTE VENCIDA

Portugal, 2 x Espanha, 4

Mais uma vez a nossa sorte foi aziaga

Que, após um despique muito generoso

Em que os Lusos mostraram estro poderoso,

Deixou em nossa boca a sensação amarga.

Entre as vulgares sortes mais nenhuma apaga,

Deste sonho que já é tão supersticioso

E que morre de pé na praia sem ter gozo,

Aquela síndroma lusa transformada em chaga.

A magia da bola mesmo quando é forte

Nunca dispensará o engenho e a sorte,

Esse é o lema de toda a crença com verdade…

E se naquela luta que tiver lugar

Algum entrave possa o sonho aniquilar

Guardemos dele apenas a feliz saudade!

Frassino Machado

In JANELAS DA ALMA

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 28/06/2012
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