Morto
Assassinos que me ensinaram a lutar,
Vinde! E levais todos os teus medos!
Que desse abutre d’asas negras ao luar,
Não descubrais seus fúteis segredos!
Vinde! Criaturas de extensão pouca!
E os trêmulos, e os de sem amor!
Que os murmúrios de minha boca,
Já os cantam noites como esplendor!
Sepulcros, sopros impuros, vendavais...
Desse, que veem desnudo, elevais!
Eis do que finar-se não mais fazem rir!
Vinde! De esperança elevou-se a cruz!
Que, de cadáveres, bendizeis a luz!
Pois não me há mais chão pra se cair!
(Poeta Dolandmay)
Assassinos que me ensinaram a lutar,
Vinde! E levais todos os teus medos!
Que desse abutre d’asas negras ao luar,
Não descubrais seus fúteis segredos!
Vinde! Criaturas de extensão pouca!
E os trêmulos, e os de sem amor!
Que os murmúrios de minha boca,
Já os cantam noites como esplendor!
Sepulcros, sopros impuros, vendavais...
Desse, que veem desnudo, elevais!
Eis do que finar-se não mais fazem rir!
Vinde! De esperança elevou-se a cruz!
Que, de cadáveres, bendizeis a luz!
Pois não me há mais chão pra se cair!
(Poeta Dolandmay)